Friday, June 02, 2006

 
De acordo com os poucos (mas bons) votantes do último inquérito, 56% dos inquiridos pensa que o estádio do Boca Juniors, mais precisamente a La Bombonera, é aquele que nos oferece o ambiente mais infernal. Em segundo lugar e com igual percentagem (19%) surgem o estádio de San Siro em Milão e Anfield Road em Liverpool. Fica então concluída a votação, sabendo que uma nova será aberta.

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La Bombonera - Buenos Aires

Muito obrigado aos que votaram.

 

E o futuro campeão do mundo é...

...O Brasil

De acordo com um estudo numerológico executado por um analista brasileiro, o Brasil será o campeão do mundo de 2006. Vamos então ver porquê:

O Brasil conquistou o título em 2002 e 1962, anos cuja soma dá 3964. Também conquistou o mesmo título em 1970 e 1994, com o mesmo resultado: 3964.

Para não se pensar que é uma mera coincidência, a Alemanha conquistou o Mundial em 1974 e 1990, que somados dão também o número mágico: 3964. Agora tentem lá adivinhar qual o resultado da soma entre os titulos conquistados pelos argentinos?
Exacto, 3964 (1978 e 1986).

Assim, qual é o número que falta ao Brasil para conquistar a copa do mundo de 2006?
A resposta é 1958, o Mundial realizado na Suécia que o Brasil conquistou. Mais uma coincidência, pois foi igualmente em 1958 o único campeonato que sul-americanos ganharam na Europa.

Por estas e por outras, entreguem-lhes já a taça !!!

Monday, May 15, 2006

 

Selecção Nacional: os Eleitos

Aqui fica a lista dos 23, onde incluirei uma classificação do nível de forma com que o jogador concluiu a época (entre 0 e 10), seguida de algumas notas sobre a inclusão de certos jogadores:

Guarda-redes:

Ricardo (Sporting) 7
Quim (Benfica) 4
Bruno Vale (Estrela da Amadora) 9

- Bruno Vale é o guarda-redes em melhor forma, embora Ricardo seja dono do posto. Os seus níveis de confiança caíram após a eliminação do Sporting nas Antas em jogo para a taça.

Defesas:

Miguel (Valência, Esp) 8
Paulo Ferreira (Chelsea, Ing) 6
Ricardo Carvalho (Chelsea, Ing) 7
Fernando Meira (Estugarda, Ale) 7
Ricardo Costa (FC Porto) 4
Caneira (Sporting) 6
Nuno Valente (Everton, Ing) 6

- Miguel e os dois defesas do Chelsea acabam em epóca em boa forma, em contraste com o lado esquerdo da defesa, no qual a irregularidade e lesões pautaram a forma de Caneira e N. Valente.

Médios:

Costinha (sem clube) 2
Petit (Benfica) 8
Maniche (Chelsea, Ing) 4
Tiago (Lyon, Fra) 9
Deco (FC Barcelona, Esp) 8
Hugo Viana (Valência, Esp) 4
Figo (Inter de Milão, Ita) 6
Cristiano Ronaldo (Manchester United, Ing) 8
Boa Morte (Fulham, Ing) 8
Simão (Benfica) 7

- Costinha não tem clube, pelo que a sua forma deve ser medíocre, tal como Maniche e Hugo Viana que não jogam regularmente. Ronaldo, Tiago, Petit e Deco apresentam-se como jogadores em grande forma.

Avançados:

Nuno Gomes (Benfica) 6
Pauleta (Paris Saint-Germain, Fra) 8
Hélder Postiga (Saint-Etienne, Fra) 7

Pauleta foi considerado o 3º melhor jogador do campeonato francês, mostrando assim a sua excelente forma. A Postiga fez-lhe bem a saída do FC Porto, enquanto Nuno Gomes jejua há muito tempo, depois de um começo de temporada notável.

NOTAS:

- Ricardo Costa e Hugo Viana são jogadores que não jogam nos seus clubes. Scolari diz que o critério envolve o passado pelas selecções jovens, mas esqueceu-se que esse critério deve conter justiça nele. Tonel, Nunes, Quaresma e outros tantos que jogam constantemente nos seus clubes devem-se sentir-se tremendamente injustiçados com esta convocatória. E com razão.

- Maniche e Costinha. Um não joga, outro não tem clube. Não somos propriamente a Angola para precisar de jogadores experientes, independentemente se eles jogam ou não. Isto porque temos opções de bom nível e a jogar nos seus clubes, algo que (infelizmente) Angola não tem.

Não quero ser pessimista, mas perspectivo um mau começo de Mundial, que uma vitória frente a Angola deverá disfarçar, mas que no jogo contra os jogadores atléticos do Irão irão erguer-se á "falta de pernas" do nosso meio-campo. Isto porque Maniche e Costinha jogarão esses jogos e irão ver a banda passar. Acredito até que após o jogo do Irão, Scolari decida reformular a equipa, tal como o fez no Euro 2004.
E por fim digo, se precisarmos de ganhar ao México para passar aos oitavos...aí podem ir fazendo as malas de volta a Portugal, pois o México engana muita gente, mas a mim não: calhou-nos dos mais dificeis cabeças de série no nosso grupo. Tanto pela capacidade dos seus jogadores, como pela experiência da equipa em Mundiais.

Em suma, resta-nos apoiar a selecção, seja ela bem escolhida ou não, pois decerto estes jogadores darão o máximo de si em campo, lutando pelo nome de Portugal e exibindo o que de melhor sabem nos campos alemães. Assim o esperamos!

Monday, May 08, 2006

 

Superliga 2005-06: Balanço final

E chegou ao fim mais uma edição da Superliga, onde os casos foram muitos onde as palavras dos dirigentes tiveram muitas vezes maior impacto que as boas jogadas em campo. Urge mudar algo no nosso futebol, a começar no topo do organigrama.

Ao nível do campeonato, o FC Porto sagrou-se campeão pela 21ª vez e com toda a justiça, apresentando bons resultados tanto em casa como fora e fazendo um final de temporada brilhante! Apesar disso, a equipa apresentou-se por diversas vezes abaixo do esperado, como aconteceu nos jogos contra o Benfica e na Amadora.

O Sporting alcançou o 2º lugar e consequente entrada directa na Champions, tendo exibido na era Peseiro um futebol muito pobre que inclusive lhe ditou o afastamento do título. Com Paulo Bento voltou a esperança, mas já era demasiado tarde. Mesmo assim,acabou por ser um bom resultado para o Sporting.

Quanto ao Benfica, fez uma boa temporada na Champions, mas a nível caseiro nunca esteve sequer perto de incomodar o líder FC Porto. As duas vitórias aos azuis poderão ser as melhores recordações desta temporada.

O Sporting de Braga ficou num honroso 4º lugar, que ganhou sobretudo na 1ª volta da Liga. O Nacional fez do factor casa um trunfo para atingir o 5º lugar, o Boavista eliminou aquela imagem de futebol duro mas não atingiu a Europa. O Leiria terminou num excelente 7º lugar, tendo realizado um espectacular 2ª volta. Mérito para Jorge Jesus. O Vitória de Setúbal conseguiu atingir a Europa ao chegar à final da taça e na Liga conseguiu um bom 8º lugar. Óptimos resultados numa equipa em que os ordenados faltaram mas os resultados apareceram.

Estrela da Amadora e Marítimo foram duas equipas que lutaram pela manutenção e conseguiram-na antes da última jornada, algo que não aconteceu ao Paços de Ferreira, Gil Vicente, Naval e Académica, que tiveram de esperar pelo último jogo do campeonato para saberem o seu destino, que foi a permanência.

Quem não a assegurou foi o Belenenses, o Rio Ave e o Vitória de Guimarães, que desceram na última jornada. Dois históricos desceram, mas a verdade é que ao longo do campeonato, nunca convenceram. Por fim, o Penafiel dignificou a camisola nos últimos jogos, embora já tivesse descido à muito.

E é este o balanço final da muito comentada Superliga. Muitos jogadores corresponderam ás expectativas, como Quaresma, Lucho González, Pepe, Léo, Miccoli, Miguelito, João Tomás ou João Moutinho, outros revelaram-se como Abel, André Pinto, Andrés Madrid, Saganowsky, Paulo Jorge ou Nani e alguns desiludiram, como nos casos de Deivid, Robert, Sonkaya, McCarthy ou Silas.

Fica por fim aqui exposta a minha equipa da época. O treinador escolhido foi Manuel Machado, embora Norton de Matos fosse igualmente uma hipótese credível. Enfim, para o ano há mais!

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Wednesday, April 19, 2006

 
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E o cinismo italiano falhou. Finalmente!

Num jogo muito táctico (como era esperado), a diferença aconteceu em pequenos pormenores, sendo a eficácia sempre o mais importante. Gilardino que o diga: atirou uma bola ao poste e ainda falhou outra clamorosa ocasião. Entretanto, Kaká abria espaços entre uma defesa sólida, na qual se destacava o regressado Márquez - jogador notável e um sério entrave às aspirações portuguesas no Mundial. No lado oposto, Van Bommel mostrava toda a sua clarividência no meio-campo, enquanto Iniesta mostrava a fúria e a garra espanhola, levando a equipa para a frente vezes sem conta. E nem jogou Deco! Que equipa, este Barça! Viu-se também neste jogo que o Milan em casa jogou bem pior que o Benfica na Luz face ao mesmo Barça. Será esta mais uma prova da qualidade do nosso futebol que muitos teimam em não reconhecer?

E porque o futebol é feito de golos, lá Ronaldinho, sempre ele, lembrou-se de inventar um passe mágico, isolando o veloz Giuly que fuzilou Dida num remate de belo efeito. Não vi à primeira, mas o meu pai disse que Dida pareceu mal batido. Na repetição também me deu essa ideia, e isto porque já que se fala tão bem destes guarda-redes, então também se lhes devem pedir melhores manchas a jogadas que deveriam adivinhar a conclusão. Isto também porque irrita-me tanto debate em torno de Ricardo quando me dá a ideia que é dos melhores a mundo a fazer as ditas manchas aos avançados. Porque Dida joga num grande europeu é melhor que Ricardo, Moretto ou Hélton? Mais uma vez, deixemos de ser tão mesquinhos com o nosso futebol e saibamos ver que a qualidade não está só nos outros.

E pronto, Barcelona com uma vantagem confortável e Milan à beira do precípicio. Os espanhóis querem um Barça - Villarreal na final, mas eu aposto no Arsenal. A ver vamos.

Sunday, April 16, 2006

 

Selecção Nacional

Análise 2: Ataque

Esta segunda análise à selecção portuguesa invoca um sector do campo em que a selecção portuguesa tem revelado diversos problemas e falta de soluções: a linha avançada. Comparativamente ao meio-campo, nota-se um descréscimo de qualidade dos interprétes no ataque, onde os jogadores lutam nas suas respectivas equipas apenas por objectivos domésticos. Falta pois, um avançado de nível europeu a Portugal, alguém que seja cobiçado pelos seus dotes de goleador. Desde Fernando Gomes que Portugal não possui um ponta-de-lança referência, trocando-se isso por diversos jogadores que sempre foram vistos como avançados e não como pontas-de-lança. É aqui que reside o problema crónico da selecção nacional.

Passemos agora à análise individual, começando por Pauleta: o açoriano tem-se mostrado um goleador nato, com um sentido de baliza invulgar e com um grande instinto "matador", contudo não é um grande avançado. Isto porque é tremendamente irregular nos grandes confrontos, alheando-se desses jogos para depois surgir em grande nível nos jogos contra adversários teoricamente mais fáceis. Um dos grandes jogos que Pauleta fez por Portugal foi contra a Holanda em Eindhoven, porém isso já aconteceu há mais de 4 anos. No Mundial de 2002, Pauleta esteve em grande no jogo contra a Polónia, mas aposto que os portugueses trocariam hoje de bom grado esses 3 golos num só jogo por 1 golo em cada jogo da fase de grupos. Esta irregularidade nos grandes confrontos entra em conflito com outro avançado: Nuno Gomes. O jogador benfiquista, ao contrário de Pauleta, mostra-se mais nos grandes jogos, enquanto que nos mais acessíveis e em que se poderia mostrar mais, desaparece misteriosamente. A seu favor tem o facto de saber jogar muito bem com outro avançado, mas por outro lado, essa é também a sua principal lacuna, pois se não tiver ninguém a jogar ao seu lado, torna-se inoperante. Assim, no esquema da selecção nacional em 4-2-3-1, Nuno Gomes dificilmente cabe.

Quanto às outras opções, Postiga, Almeida e Vaz Tê são jogadores ainda em crescimento, que vão realizando a sua época com altos e baixos, mas como é fácil de observar, se houvesse um manancial de avançados como possui o Brasil, estes jogadores não eram sequer pensados como opções. Aqui se percebe melhor o nosso problema atacante.

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Claro que nem tudo é negativo nesta gritante falta de avançados, pois poucas selecções podem-se dar ao luxo de possuir extremos como os portugueses. Estes extremos possuem uma cultura táctica que os incentiva a jogar muito perto do avançado, talvez devido à pouca eficiência deste. Isto torna jogadores como C. Ronaldo, Figo ou Boa Morte em activos muito cobiçados, exactamente devido à forte finalização que precisam de ter devido à pouca produtividade dos avançados portugueses.

Num último aspecto, é interessante de comparar os avançados portugueses com os melhores marcadores das melhores ligar europeias. Pauleta até está relativamente perto de Henry, Toni e Eto'o, contudo a eficiência destes à boca da baliza é algo de incrível, o que lhes permite facturar golos com uma regularidade abismal (de quase um golo por jogo).


Wednesday, April 05, 2006

 

O verdadeiro 10

Talvez muitos achem estranho não assinalar Ronaldinho como o melhor número 10 da actualidade. Talvez muitos não considerem Riquelme um jogador de grande nível por encontrar-se num clube que luta pelos lugares europeus no seu campeonato. Pois bem, eu não acho isso. Considero Riquelme como o melhor número 10 da actualidade, não de camisola, mas sim da posição que ocupa em campo.

Contrariamente a Ronaldinho, Riquelme joga exactamente pelo meio do terreno, abrindo linhas de passes para os avançados e driblando quando estas se encontram cobertas. Ronaldinho, por se encontrar a jogar descaído para o lado esquerdo, tem maior apoio atacante devido à subida do lateral, algo que Riquelme, por jogar mais no centro, não possui. Isto na teoria, pois na prática e devido à sua qualidade de passe, Riquelme faz uso dessas subidas dos laterais, calibrando o passe de maneira estupenda e conseguindo desmarcações espectaculares para as alas.
Aliado a isto, Riquelme possui uma técnica vistosa e extremamente prática, assim como um remate de grande qualidade e um excepcional rendimento nas bolas paradas.

Se chegar em alto nível de forma ao Mundial, certamente que a Argentina se poderá afirmar como uma das grandes favoritas à conquista do troféu, mas caso tenha alguma quebra de rendimento ou alguma lesão, decerto a selecção albiceleste sentirá a sua falta. Apesar de todos os pibes que abundam na Argentina, Riquelme é de longe o mais dotado e o melhor adaptado à realidade do futebol continental.

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Juan Román Riquelme

Friday, March 31, 2006

 

Bem decidido!

Jonathan Bachini, jogador do Siena, foi sancionado perpetuamente por dar positivo num controlo anti-doping, tendo sido revelada cocaína no seu organismo. Bachini já havia sido castigado durante um ano pelo mesmo motivo, pelo que a reincidência ditou-se a sua sanção para toda a vida. É a primeira vez que um jogador da serie A é sancionado com tal pena. Quanto a mim, uma pena bem aplicada. Espero no entanto que a culpa não morra solteira, como acontece habitualmente nestes casos.

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